Desapegar é preciso
No post sobre as metas para 2015, eu referi o "desapego material".
Ao ler o rascunho a Cris perguntou "Oh Su, és assim apegada às coisas?", a Carla e o meu irmão riram. Eles conhecem-me bem e sabem o quão difícil é, pra mim, desfazer-me das coisas.
Nem sei bem porquê mas custa-me imenso dar/doar/deitar fora as coisas. Não é novidade, vem já do tempo em que a menina aqui era filha única. Sempre cuidei bem das minhas coisas, dos meus brinquedos e ficava fula quando alguém estragava. Então quando o meu irmão começou a crescer, a mexer nas minhas coisas e a estraga-las, meu deus, era uma tortura!

A família é grande: 2 pais + 2 avós + 10 tios + as esposas/namoradas + madrinha (o padrinho está contabilizado nos tios xD) + tios avós, primos em segundo grau e amigos que são família = fui bastante paparicada, tanto com mimo como com prendas. Mas não estragava e ainda hoje, aos 24, tenho várias coisas desses tempos.
A família nunca foi rica, em dinheiro, e ensinaram-me a estimar as coisas. Foi por aí que começou, e ao longo dos anos custava-me sempre desapegar-me, fossem brinquedos, roupa ou coisas sem importância (aos olhos dos outros). Tudo tem um peso grande: as recordações, lembranças, investimentos, ... E por isso, p'ra mim, sempre foi difícil abrir mão!
No entanto, ainda antes de 2014 acabar eu decidi que este ano seria diferente! E já consegui desocupar grande parte dos armários. Deu uma sensação de cansaço muito grande mas também deu uma sensação enorme de libertação. Os sacos cheios de roupas/calçado que agradariam muito mais a outras pessoas do que a mim.
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