Meraki

 Vocês acreditam nessa história de destino ?  Eu cheguei a acreditar sim, confesso. Acreditar que há um plano maior que este e que alguém superior se ocupa da nossa vida. Ou que desenhou a nossa vida, e que tudo acontece por   um propósito. Que tudo acontece por alguma razão em especifico eu acredito sim, para que vivamos, aprendamos, para nos ser útil em algum momento do futuro. Mas que a nossa vida está desenhada em algum lado, não acredito não. Para mim, a vida é feita de escolhas e são elas que vão determinar o nosso futuro.  Essa história da pessoa que nos está destinada soa-me a treta. Há pessoas que fazem dar certo, com quem encaixamos e que fazem o possível para serem o nosso complemento.  Uma amiga há uns tempos falava que existe um tipo de pessoa para cada um de nós. Não há uma só neste planeta com quem batemos certo. Há pessoas com o mesmo conjunto de qualidades que para nós são importantes e defeitos toleráveis. Pessoas que nos suscitam interesse e nos fazem levar

 Hoje apeteceu-me vir falar de maquiagem :D  E vai ser sobre base, a tal super importante! O meu pai, muito simpático, diz que é o reboco, e a minha mãe já anda louca com o facto de eu (quase) não sair de casa sem ela.  Mas não vim falar dos meus dramas familiares! Na verdade vim falar sobre os meus dramas de make up ahah   Well , há algum tempo comprei uma base da Clarins e adorei a coisa, tanto que deixei o BB Cream perdido na gaveta  ( que não é gaveta) . Eu, ela e o pincel de base éramos muito felizes! Até que ela acabou. De um dia pro outro começo a bater com o frasco (de vidro) na mão, quase fico negra e nada de sair quantidade adequada pro meu rosto (e pescoço!). Não quis dar aquele dinheiro todo por base outra vez e acabei por comprar uma da Maybelline, mas nunca fomos felizes, nem as duas nem os três, ou os quatro (tinha de usar pó). Era ela ou o BB Cream, e eu andava muito infeliz - quanto drama!  Falei com a Cris sobre as bases da Avon (alguém tem? que tal? co

 Putsquipáriu!  –  quando a minha vontade é dizer quetsepariu, mas a sra. tua mãezinha não deve ter culpa da pessoa anormal que és. Sim sim, estou dizendo que és anormal. E não é por achar que não vens ler - porque dá-me no mesmo   –  digo-o porque és e porque estou irritada contigo. Sim sim, estou a dar-te muita importância, porque a tiveste. Porque eu não tenho vergonha de dizer que colorias a minha vida, que contigo as coisas eram melhores. E eu sei que fazia o mesmo contigo. Nós sempre fomos muito diferentes, e era isso que também tinha piada: todas as discussões pelas opiniões diferentes.  Tiveste uma importância que eu não imaginava que ias ter. Mas as tuas coisas   –   ou coisinhas?   –  quebraram as barreiras e eu dei por mim nervosa com os dates , sorridente com as mensagens e ansiosa pela tua chegada. MERDA! E tu, feito enorme, acabaste com tudo. Acabaste com as pessoas que éramos, com as nossas picardias, com os sweet moment s, com os hot moments e com tudo o que est

 Gosto de escrever. E gosto do incrível que é escrever sobre algo que não sou, que não vivi, que não me pertence. Gosto de poder ser mil e duas pessoas. Gosto de poder inventar. Gosto de escrever o que só eu entendo.  Não me procurem nas minhas palavras, nas minhas estórias, porque nem as pessoas que muito bem me conhecem são capazes disso. Não tentem entender. Não me tentem conhecer. Apenas absorvam o que as minhas palavras vos dão . Porque nunca vão saber o que é verdadeiramente meu e o que é verdadeiramente inventado, o que falsamente me dou.  Voltando... Gosto de escrever coisas que não vivi, que gostaria de ter vivido, que ainda vou viver. Gosto de escrever sobre coisas que não senti, que não fiz sentir, que gostaria de ter sentido e feito sentir.  Gosto de imaginar estórias e dar-lhes sentido no papel - aka blog .  Gosto de escrever com paixão, inventar uma paixão que não tive e fazer com que se revejam nas minhas palavras. Gosto que vocês se revejam nas palavr