O Dia D

 E eu percebi que as lembranças menos boas podem são ultrapassadas pelas lembranças boas! Foi das melhores descobertas, apesar de ser um clichê. Só percebemos mesmo as coisas quando passamos por elas, quando elas entram em nossa casa sem nos lembrarmos de lhes termos aberto a porta.

 Eu sempre tive uma paixão por ela, mas as lembranças menos boas tomavam conta de mim quando pensava rumar até ela. As pessoas com quem tinha vivido coisas naquela majestosa não me davam vontade de amá-la outra vez, como só eu sei. No entanto, outra companhia levou-me até lá e, apesar dos percalços, de não ter sido maravilhoso, eu voltei a amá-la. Voltei a sorrir com ela e cheia de vontade de voltar a ser feliz ali. Onde eu pertenço sem conseguir explicar porquê.


 É aí que eu percebo como as pessoas influenciam as minhas lembranças. É aí que fico chateada por me deixar envolver por coisas que não fazem mais sentido, por quem não vale a pena, por quem nem interessa. Mas é também neste momento que mais me conheço e percebo que só eu tenho de ter controle sobre mim, sobre as lembranças e sobre as vivências!
 Não deixando de querer deixar o meu agradecimento por todo o aparato que me fez sentir na pele o quanto ela está marcada em mim.

 Há coisas que temos que viver naquela altura, com aquela pessoa. Cada um chama-lhe como quiser, eu chamo sorte.


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