E agora, que é que eu faço?


 Gosto do interessante que é conversar. Saber o que as outras pensam, perceber as suas motivações e pensar nos seus argumentos.
 Numa conversa, uma amiga disse "tenho muito medo de sofrer e por isso fujo de situações que me possam magoar". Isto parece óbvio e à partida toda a gente faz o mesmo, certo? Pois, mas não é tão natural assim.

 Em muitas situações o meu lema é: atira-te de cabeça, vai e depois vê-se. O meu pai sempre disse que é batendo com a cabeça que se aprende, e a minha tia diz(ia) que a experiência é a mãe de todas as coisas, por isso sempre fui de arriscar e "depois vê-se", porque, como ele diz "só se resolve um problema de cada vez". E com este discurso, vou contra a posição da minha amiga.

 Entre pensar e não pensar nessa teoria, fui colocada numa situação em que tive que escolher entre a posição dela e a que sempre tomei. E se ela não tivesse dito nada e eu não tivesse sofrido com esses meus mergulhos de cabeça, voltava a apostar todas as fichas, sem pensar no prejuízo, e "depois resolvia". Mas não. A indecisão tomou conta de mim!


 Eu disse sim até certo ponto, e a partir daí comecei a questionar e a minha resposta foi não sei, com todas as argumentações supra citadas. Perante uma resposta "quem disse que vai dar m#$%&?", eu argumentei, mas algo cá dentro disse que eu não sabia, que podia dar certo e que podia estar a desperdiçar algo que pode vir a ser muito bom.

 Ainda assim: eu tenho medo. E alguém disse que "quando quer, arranja sempre maneira".

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